Nesta semana, completaram-se 4 meses sem chuvas aqui no DF e em várias regiões do Centro-Oeste. A meteorologia já anuncia para breve os primeiros pingos, lá para a segunda semana de outubro segundo os mais otimistas, e a ansiedade de tal fenônemo vem acompanhada de boas e más notícias. Tal escassez, aqui em Brasília especificamente, costuma produzir uma série de efeitos colaterais no ambiente e no asfalto da região. O que vem a seguir parece ser digno de filme catástrofe.
O clima muito seco da região e os contrastes de frio e calor excessivos fazem com que colônias de ácaros, bacilos, bactérias, vírus e outros microorganismos fiquem em, digamos, estado de hibernação aparente. Eles não agem com muita profundidade na sua função de serem parasitas microscópicos. Quando a chuva deságua sobre o cerrado, retorna para o solo o barro vermelho e fumacento que já estava misturado na atmosfera durante meses devido aos fortes ventos. O resultado é uma chuva pesada que instantaneamente devolve a umidade antes perdida e com ela os bichinhos citados acima despertam de seu sono eterno. Resultado: alergias respiratórias de toda espécie. Gripes, resfriados, rinites, bronquites, enfim, infestam os desavisados. O caos.
O pior ainda está por vir. Durante esses mesmíssimos 4 meses sem chuva, o asfalto de Brasília acumula toneladas e mais toneladas de resíduos procedentes de seus quase 930 mil veículos que circulam diariamente pela cidade. Quando começar a chover, as pistas principais e todas as suas paralelas e perpendiculares vão se transformar em ringues de patinação. A água, ao entrar em contanto com tanto lixo químico sem tratamento, produz uma espuma escorregadia que faz com que os carros se acidentem às dezenas por dia. É como se galões e mais galões de detergente tivessem sido espalhadas por algum ser diabólico. Não é brincadeira.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
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2 comentários:
A diversão nunca termina...
Vixe, nem vou sair de casa qdo começar a chover!!!
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