quarta-feira, 19 de março de 2008

Sobre chuvas e rodas públicas

Não sei o que veio primeiro: o aquecimento global ou a instabilidade climática que ronda o cerrado. Mas nessa época do ano é difícil você fazer alguma previsão do que vai encontrar pela frente. Em um dia, como ocorre em algumas cidades, o cidadão brasiliense sofre uma variação de temperaturas tão grande que é quase impossível o corpo não sucumbir a alguma doença. Especialmente para quem tem alguma alergia.

O dia começa frio, pegando carona nas baixas temperaturas da madrugada que, geralmente, oscilam entre 14 e 17ºC. Dá até para sair de casaco até umas 9h30. Depois vem uma onda de calor e umidade. A sensação térmica traduz que, em pouquíssimo tempo, os graus Celsius já se aproximam dos 32, 33. É uma Curitiba no outono para um Rio num verão à noite em menos de 3 horas.

Para piorar a situação, chuva e sol são elementos naturais que podem participar do mesmo cenário de forma impressionante. Enquanto a primeira começa em um extremo de alguma avenida, o segundo pode dar o ar da graça no final do mesmo trajeto. É uma junção surreal para quem não está acostumado.

A combinação de roupas, então, precisa obedecer a critérios que prevejam essas alterações amalucadas. Casaco com guarda-chuva, sapatênis, uma blusa de algodão confortável podem fazer parte do aparato como também podem ser absolutamente dispensáveis.

Por volta das 18h, quando o frio costuma retornar, pode fazer calor. E chove. Ou pode acontecer a sua variação combinatória: calor, começa a chover e esfria ou faz frio com chuva e quando adentra a madrugada, congela. Ou faz calor.

Entenderam? Eu também não.

Definitivamente, em relação às intempéries do tempo, você não morre de tédio aqui em Brasília.

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E depois de 48 anos, finalmente há um movimento pela diversidade do transporte público aqui em terras candangas. Globo e Veja já lançaram poderosos petardos contra o monopólio dos carros particulares, contra o traçado do Plano Piloto que isolou os pobres nas cidades satélites e favelas (sim, já existem favelas no entorno do quadradinho) e contra quase tudo que signifique a exclusão do pedestre. O metrô começa a se tornar uma prioridade ainda que tardia para o GDF. Faltam acertos estruturais para os dias de chuva em algumas estações como a da Ceilândia, por exemplo, que fica alagada devido a pequenos desníveis que prejudicam o sistema elétrico dos trens. Porém, antes isso do que nada.

2 comentários:

Antonio Proenca disse...

Puta merda fabio, vc vem falar de tempo maluco pra mim?? Seguinte, da uma passadinha aki em Dublin, mas qdo o aviao for pousar reza pra q uma rajada de vento nao tire ele da pista. Vc ate me inspirou a por um comentario sobre o tempo aki no meu blog tb. Da um confere la depois, e sim, Brasilia vai parecer entediante perto do q rola por aki, hehe absss

Fabio disse...

ANTONIO: É caríssimo. A Corte espanta até na esquizofrenia do seu céu. Dublin pode ficar para o ano que vem, quem sabe?
Abs