Essa foi testemunhada hoje apenas pelos telespectadores do DFTV, o jornal local da Rede Globo. Matéria abordava uma infestação de pulgas ocorrida em uma escola pública de Sobradinho, cidade satélite do Distrito Federal.
Professores, alunos e funcionários viviam constantemente vitimados pelos insetos que eram transportados através de cachorros vindos de chácaras vizinhas. Crianças foram filmadas pela equipe de TV brincando com um vira-lata que, no texto da repórter, era reconhecidamente um hospedeiro da praga.
Eis que no final da matéria, Alexandre Garcia (aquele mesmo) solta a seguinte pérola:
- Nossa repórter ficará de quarentena até terça-feira.
Era piada ou não?
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Quando o passado não condena
Aqui em Brasília, uma comissão da Câmara Distrital está investigando a deputada Erika Keyka (PT-DF) acusada de corrupção, entre outras cositas más. Até aí nada demais. O interessante na biografia da moça é que ela é a mesma deputada que encaminhou junto a Comissão de Direitos Humanos um estudo para ser desenvolvido pela Universidade de Brasília sobre o aumento alarmante nas estatísticas de suícidio da Capital federal, uma das maiores incidências do país.
domingo, 19 de agosto de 2007
Relato de um carioca em Brasília parte 2
Depois de um breve hiato, voltei a escrever. Talvez não em doses nem tão homeopáticas ou homéricas assim de coragem, mas pelo menos é uma terapia baseada no hábito de escrever. Isso já basta. Alivia um pouco, alivia demais. Dessa vez prometo, pelo menos para mim mesmo e pela minha sempre fiel e inexistente audiência, que caso haja mais pré-disposição de minha parte para tal, não deixarei essa rotina assim tão largada ao relento.Nem que seja para fazer uma reciclagem de estilo e narrativa, escrevo. Obrigo-me, por enquanto, a esse...hummmmm....prazer. Um dia explico melhor o significado de tantas interferências nesse processo. Processo esse que eu deveria respeitar mais, me devotar mais, desburocratizar as vontades. Como já disse, um dia eu explico melhor pra vocês.
Estou de volta às terras cariocas. Ao calor, à família, aos que me têm bem. Esse exílio consensual em terras candangas federais foi praticamente um bimestre de auto-ajuda em tempo integral. Fui meu próprio divã, não pelas circunstâncias de uma série de inseguranças existenciais, mas para que os fatos que as produziam fossem debeladas e as conclusões sobre o que eu deveria fazer com elas fossem as mais resolutas em pouquíssimop tempo. São dois meses em que conheci o melhor de mim: o exercício de ser paciente comigo mesmo. Paciente com as expectativas da alcova, do piso, da esquina, da cozinha, do teclado, da falta do teclado, do espelho, dos vícios, do corpo, da alma, das cobranças, dos esporros que dou, dos esporros que recebo, das mãos atadas para tanta coisa, da liberdade por fim conseguida, negociada, adaptada... e, por fim, do amor essencialmente vivido, transformado em soma e multiplicação. De quê eu exatamente não sei ainda. Mas tenho uma leve desconfiança.
Nesses dez dias que ficarei aqui, eu tenho certeza de duas coisas. Uma: meu futuro não está traçado ainda. Dois: vou continuar traçando o meu futuro para ontem. Mas preciso de reparos, preciso de fôlego, preciso de um pouco de amigos, de cerveja, de colo de mãe, comidinha caseira de mãe. Esse está sendo o ano mais curto da minha vida e os outros vão ser menores ainda. Só quero saber o que poder dar certo e não tenho tempo a perder. Mas não posso perder a ternura. Preciso de 10 dias para tirar o pé do acelerador.
Ontem eu sei que chutei em direção ao gol. Foi gol de placa ou bola na trave? Quer saber? Não me importo. Estou é cansado de ouvir os apitos de impedimento da minha vida.
Estou de volta às terras cariocas. Ao calor, à família, aos que me têm bem. Esse exílio consensual em terras candangas federais foi praticamente um bimestre de auto-ajuda em tempo integral. Fui meu próprio divã, não pelas circunstâncias de uma série de inseguranças existenciais, mas para que os fatos que as produziam fossem debeladas e as conclusões sobre o que eu deveria fazer com elas fossem as mais resolutas em pouquíssimop tempo. São dois meses em que conheci o melhor de mim: o exercício de ser paciente comigo mesmo. Paciente com as expectativas da alcova, do piso, da esquina, da cozinha, do teclado, da falta do teclado, do espelho, dos vícios, do corpo, da alma, das cobranças, dos esporros que dou, dos esporros que recebo, das mãos atadas para tanta coisa, da liberdade por fim conseguida, negociada, adaptada... e, por fim, do amor essencialmente vivido, transformado em soma e multiplicação. De quê eu exatamente não sei ainda. Mas tenho uma leve desconfiança.
Nesses dez dias que ficarei aqui, eu tenho certeza de duas coisas. Uma: meu futuro não está traçado ainda. Dois: vou continuar traçando o meu futuro para ontem. Mas preciso de reparos, preciso de fôlego, preciso de um pouco de amigos, de cerveja, de colo de mãe, comidinha caseira de mãe. Esse está sendo o ano mais curto da minha vida e os outros vão ser menores ainda. Só quero saber o que poder dar certo e não tenho tempo a perder. Mas não posso perder a ternura. Preciso de 10 dias para tirar o pé do acelerador.
Ontem eu sei que chutei em direção ao gol. Foi gol de placa ou bola na trave? Quer saber? Não me importo. Estou é cansado de ouvir os apitos de impedimento da minha vida.
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